domingo, 8 de novembro de 2015

Biografia

Lannoy Dorin
Nascido em 1934, em Tambaú, interior de São Paulo, Lannoy é jornalista, pedagogo, mestre em psicologia e professor. Lecionando desde 1957, já atuou na formação de professores e de psicólogos, além de ter colaborado na criação de duas universidades, dez faculdades e em torno de 20 cursos de nível superior pelo interior paulista.

A carreira de escritor iniciou-se com a publicação de seu primeiro livro de psicologia, em 1969, pela editora Brasil. Antes, porém, colaborou também com inúmeros jornais e revistas, escrevendo diversos artigos. Muitos foram os livros publicados e dentre eles destaca-se sua produção voltada ao publico jovem, com temáticas relacionadas aos problemas comumente vivenciados nessa faze da vida.

Todos os seus livros juvenis foram escritos com base em historias reais, coletadas a partir de sua experiência como professor e psicólogo. Casado, pai de 4 filhos, avo de dois netos, mora em Jundiaí, onde é membro permanente da academia Jundiainense de letras. Lannoy considera-se realizado por poder contribuir para a formação de tantos jovens.

Fonte: Ultima página do livro “Sem olhar para trás” do próprio Lannoy Dorin.



Aborto

Atualmente, mulheres de todas as idades vêm realizando uma atividade ilegal e perigosa, o aborto. O número de abortos cresce diariamente. Acontece que as meninas estão engravidando mais cedo e muitas vezes por falta de uma estrutura familiar, preferem abortar e esconder da família. O pior é que elas não pensam que estão tirando a vida de um ser humano em formação e que também estão cometendo uma atividade ilegal.

Não é fácil engravidar nos dias de hoje, pode-se dizer que engravida quem quer. Isso porque possuem milhares de métodos que podem prevenir contra a gravidez, como a camisinha, anticoncepcionais, pílulas do dia seguinte, entre outros métodos. Muitas adolescentes estão engravidando cedo e ficando depressivas, não querendo que esse tipo de situação tivesse ocorrido com elas. Cabe agora a elas sem escolha cuidar da criança e mudar os planos que tinham para o futuro.


Sem contar com as doenças que pode se pegar durante a relação sexual, os métodos anticoncepcionais são encontrados em farmácias, supermercados e postos de saúde públicos, e podem prevenir estas doenças e ate mesmo a gravidez. Formas de se evitar o aborto é o planejamento familiar, utilizações de métodos contraceptivos e pílulas do dia seguinte (em casos de falha nos outros métodos).

Relações familiares

Se encararmos a família como um organismo vivo, em que as crianças aprendem através de atividades básicas, valores como o amor, o respeito, a partilha e a solidariedade, constatamos que  é  a família que faz a mediação da relação entre a criança e os meios em que ela se vai inserir socialmente. E podemos dizer, como Maurício Knobel, que “o lar é a escola da vida!”
De fato é na família que a criança experiencia o amor incondicional, na medida em que é no seio desta que ela é acolhida e amada sem condições prévias. É na família e através dos seus valores, orientações e critérios de conduta, que a criança define o seu próprio projeto e dá significado à sua existência.
É na família que a criança desenvolve e aprende as suas primeiras competências de relacionamento interpessoal. É aqui que ela se confronta, em primeira mão, com a diferença, seja esta, sexual, de idade,  de temperamento,  de ideias,  de comportamentos….e é através da teia relacional familiar, que ela própria, vai desenvolvendo as suas competências relacionais  e as transporta para outros contextos. Aqui lida com as suas primeiras frustrações, aprende que diferentes pessoas podem ter diferentes limites, que diferentes contextos exigem diferentes comportamentos. Na família experiencia a sua primeira rede de solidariedade, desenvolve as suas primeiras competências ao nível da autonomia, segurança, sentimento de pertença. Em família aprende como lidar com o conflito e  com outros desafios com que se vai confrontar na vida exterior ao contexto familiar.
Assim, um ambiente familiar saudável será naturalmente potenciador de um crescimento saudável, na medida em que ajuda a criança a desenvolver competências de relação intra e interpessoal que a ajudarão a enfrentar os desafios do crescimento.
Quando falamos em relação familiar saudável, falamos de um lugar de emoções, de um espaço onde têm lugar amores e desamores, entendimentos e desentendimentos,  frustrações e  alegrias.
Uma família saudável é aquela que tem capacidade, pela comunicação existente entre os seus membros, de reparar os afetos negativos, através do entendimento e do perdão. Para esta comunicação acontecer de forma saudável, os limites e os papéis devem estar claramente definidos. Sabendo cada elemento, o lugar que ocupa na constelação familiar e quais os seus direitos e os seus deveres.
Os membros da família poderão, em momentos distintos, estabelecer alianças distintas, no entanto, os pais devem manter-se uma frente unida e a criança deve perceber isto.
Um ambiente familiar saudável em que os elementos comunicam de forma adequada, isto é; ouvem, confiam, responsabilizam, mostram interesse e compreensão pelo outro é naturalmente um espaço de crescimento não só para as crianças, mas também para os pais.
A partir do momento que somos pais, aceitamos o desafio de educar um ser humano com características únicas. Mas para o fazer temos, de nos confrontar, a cada etapa do crescimento dos nossos filhos, com as nossas próprias angústias, medos, desejos e aspirações.
Hoje, existem famílias muito diferentes do passado, na medida em que há um maior número de famílias em que a maternidade acontece mais tarde, a mulher trabalha fora de casa, há famílias monoparentais, famílias em que os pais se separaram e constituíram posteriormente outros núcleos familiares. Sendo estes apenas alguns dos exemplos.
Futuramente estes modelos familiares manterão a tendência para se alterar, uma vez que a esperança média de vida continuará a aumentar, os desafios sociais e de trabalho são outros, e os modelos de família evoluirão em paralelo com as mudanças sociais.
Mais importante do que pertencer uma família tradicional ou outra, a influência que os pais têm nos comportamentos dos seus filhos, prende-se essencialmente com o estilo relacional que desenvolvem entre eles e para com os seus filhos.
Uma relação baseada no respeito pelo outro (seja este outro adulto ou criança), é fundamental para equilibrar o crescimento. Este respeito é a capacidade de ler no outro as suas motivações, necessidades, competências e desejos e de forma racional, mudar o que pode ser mudado de forma a equilibrar o sistema familiar.
Se queremos ajudar as crianças a ser autónomas, seguras, responsáveis e felizes teremos que no seio da nossa família passar todos estes valores através da relação.
É fundamental compreender a criança na sua individualidade e, ao mesmo tempo, passar-lhe a segurança de quem lidera o processo. Os pais são aqueles que primeiro dirigem e orientam a ação da criança. Mais tarde, apoiam-na nos seus desafios na relação com o mundo (os amigos, a escola….) e finalmente confiam nas suas escolhas e deixando-as enquanto jovens  experimentar o seu projeto de vida.
Esta segurança e convicção que os pais passam para os seus filhos, tem um profundo impacto na auto estima dos mesmos.

A qualidade das relações familiares têm grande influência no crescimento das crianças. O equilíbrio do sistema familiar, seja este de que natureza for, vai influenciar a forma como a criança cresce e se relaciona com o mundo.
Se a criança vive com diálogo, respeito, tolerância, encorajamento, aceitação, reconhecimento, honestidade, justiça, segurança e amizade, aprende a ouvir, a respeitar,  ser paciente, gostar de si, ter objetivos, a confiar no que a rodeia e a viver segura, arriscando ser feliz.

http://www.clinicadaeducacao.com/blog/topo/2012/02/a-importancia-das-relacoes-familiares-no-crescimento-das-criancas/

Familiares e personagens

-Vera: Tinha os pais que se importavam mais com os dois irmãos que estavam na faculdade do que com ela. Seu pai não ligava para ela e sua mãe era grosseira com ela e calma com os outros. Para vera como sua mãe teve uma vida muito presa dentro de casa quando teve sua liberdade não sabia lhe dar com a vida.

-Paula: Seu pai era químico, seu objetivo era dar aos filhos o que nunca teve. Já sua mãe, Marlene, era professora, era delicada, principalmente com Paula.

- Sônia: Sua mãe era dona de casa e seu pai era mecânico. Eles não eram nada parecidos, apenas em um aspecto, eles eram agressivos com Sônia. Ela cresceu vendo sua mãe sendo agredida.

-Zeza: Seu pai se chama Alceu. Ele era bancário e sua mãe, dona Inês, era professora. No seu caso ela era tratada igual aos seus irmãos, mas o tratamento era à base de ameaças e ordens a serem seguidas.





Conhecendo as personagens

-Vera: Era muito confiante e decidida, era uma menina muito Madura para sua idade. Ela era baixa e tinha cabelos curtos.

-Paula: Sofria grande repressão de seus pais, maior de sua mãe que quando criança ficava presa dentro de casa, vive se culpando de coisas que não sabe o motivo. Ela era alta e tinha cabelos cumpridos.

- Sônia: Vive em uma relação de namoro como muitas garotas vivem hoje. Tinha pais muito bravos e que queriam de todas as formas que ela começasse a trabalhar. Convivia com o medo, a tristeza e angústia por causa da gravidez. Era alta e de cabelos longos.


-Zeza: Vivia em um mundo independente, queria ser livre e vivia brigando com seus pais. Zeza era baixa e tinha cabelos curtos.





Resumo do livro.

A historia de 4 colegas, Vera, Zeza, Sônia e Paula que corriam um grande risco de serem reprovadas na prova final. O professor sugeriu que elas fizessem um grupo de estudos para que pudessem passar na prova. Ao se reunirem elas estudavam um pouco e distraiam conversando. O principal assunto era seus maiores segredos e as relações existentes com seus pais. Todas contavam, menos Sônia.
Após passarem na prova, a mãe de Paula fez uma festa para ela de aniversário e chamou as 3 amigas para ir. Nesta festa, uma das meninas afirma ter visto o namorado de Sônia sair da farmácia com um teste de gravidez. Sônia assustada negou e encerrou logo o assunto.

Sônia ao descobrir que estava grávida foi até a casa de sua melhor amiga, a Ângela. Perguntava desesperadamente o que deveria fazer e explicava que seu namorado queria que ela realizasse o aborto. Sônia então decidiu ir a casa de sua professora que era casada com um médico e que era de confiança e contou tudo o que estava acontecendo com ela, mas fingindo que o problema era de outra pessoa. Logo percebeu que era Sônia que estava com problemas e deu umas dicas para ela.


Ao voltar à casa de Ângela, Sônia continuou o assunto, mas dessa vez a mãe de Ângela escutou e decidiu ajudá-la. Sônia saiu da casa decidida a ter o filho mesmo que seu namorado e seus pais a abandonassem e decidida também a ir sem olhar para trás. 




Objetivo

Decidimos criar este blog com o objetivo de contar um pouco sobre o livro "Sem olhar para trás" de Lannoy Dorin e alguns assuntos discutidos nele.